Blog pessoal, de ''mim para mim''. Faíscas de luzes e contornos da minha sombra... Mas quem quiser também, esteja a vontade.

sábado, 19 de março de 2011

Taizé - Irmão Roger o que não sabíamos

Irmão Roger, fundador da Comunidade Taizé.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Meu lado espiritual de ser - proposta para uma nova práxe espiritual

A maioria das pessoas acreditam num ''lado espiritual''. Esse tal lado espiritual significa o meio pelo qual é possível haver comunicação com o Divino. Assim, cultivar a espiritualidade passa a consistir em buscar a Deus, rezar/orar, ler textos sagrados, participar d'uma congregação, etc.

Mas o que penso sobre essa forma de espiritualidade? E o que penso sobre o lado espiritual humano??

Respondendo a primeira pergunta eu digo que nada de errado há em viver a espiritualidade da forma acima descrita (ler, textos sagrados, orar/rezar, frequentar um templo..). Contudo, eu acredito num lado espiritual cujos ''sentidos'' e formas de exercício ultrapassam as fronteiras dedutíveis desse modelo de prática espiritual. E daqui por diante começo a responder então a segunda questão.

- Um lado espiritual em primeiro lugar é também um lado humano, isto é, espiritual-humano; pois ao mesmo tempo em que através do espírito se busca o invisível, o eterno, o imutável, o núcleo e a impressão do Mistério que n'algum lugar e n'algum tempo nos selou, tal busca jamais será isenta do peso do corpo, da matéria, do corruptível, enfim, do pecado. Só haverá busca por Deus na medida da percepção de Sua falta em nós.
- Em segundo lugar, meu lado espiritual de ser não é ''um lado'', uma parte aparte, mas antes um todo, co-juntamente com meu lado físico e emocional. Assim exercito minha espiritualidade quando faço exercícios físicos, quando cuido da alimentação, quando trato as emoções, quando canto cantos que me tornam vivo, etc.
- Em terceiro, esse ''lado'' me ajuda não só em minha relação com Deus, mas também comigo mesmo. Assim, ser espiritual é alguém que não apenas ''se entende'' com Deus, mas também alguém que se entende ''consigo'' mesmo. Então quando estou em contato comigo mesmo, quando me sinto, quando entro na órbita de minha própria realidade, adentro numa conexão espiritual.

Dessa forma, não apenas textos sagrados e lugares sagrados fazem o arcabouço de uma práxe espiritual, mas tudo o que possa ser útil ao momento e à unidade (isto é, a desfragmentação) do ser, de sua consciência, e de seu sentir.

É como diz o livro A Cabana:

"..mas desse modo todos os caminhos levam o homem até Deus!

E Deus respondeu:

- Não. Na verdade, sou eu quem me utilizo de todos os caminhos para chegar até o homem!".

Ditos de São joão da Cruz

"A mosca que pousa no mel não pode voar; a alma que fica presa ao sabor do prazer, sente-se impedida em sua liberdade e contemplação."

"Não faça coisa alguma, nem diga palavra alguma que Cristo não faria ou não diria se encontrasse as mesmas circunstâncias."

"Que felicidade o homem poder libertar-se de sua sensualidade! Isto não pode ser bem compreendido, a meu ver, senão por quem o experimentou. Só então se verá claramente como era miserável a escravidão em que se estava."

"Dar tudo pelo tudo."

"A pessoa que caminha para Deus e não afasta de si as preocupações, nem domina suas paixões, caminha como quem empurra um carro encosta a cima."

"O amor não consiste em sentir grandes coisas, mas em despojar-se e sofrer pelo amado."

"O progresso da pessoa é maior quando ela caminha às escuras e sem saber."

''Que mais queres, ó alma, e que mais buscas fora de ti, se encontras em teu próprio ser a riqueza, a satisfação, a fartura e o reino, que é teu Amado a quem procuras e desejas?''

''O centro da alma é Deus. Quando a pessoa se encontra com ele, em todas as suas faculdades, energias e desejos, terá atingido o cerne e a raiz mais profunda de si mesma, que é Deus.''

''O caminho da vida é de muito pouco ativismo e barulho. Requer mais mortificação da vontade do que muito saber. Caminhará mais quem carregar consigo menos coisas e desejos.''

''Quem souber morrer a tudo terá vida em tudo.''

''Dizem assim:


Para chegares a saborear tudo,

não queiras ter gosto em coisa alguma.

Para chegares a possuir tudo,

não queiras possuir coisa alguma.

Para chegares a ser tudo,

não queiras ser coisa alguma.

Para chegares a saber tudo,

não queiras saber coisa alguma.

Para chegares ao que não gostas,

hás de ir por onde não gostas.

Para chegares ao que não sabes,

hás de ir por onde não sabes.

Para vires ao que não possuis,

hás de ir por onde não possuis.

Para chegares ao que não és,

hás de ir por onde não és.


Modo de não impedir o tudo:

Quando reparas em alguma coisa,

deixas de arrojar-te ao tudo.

Porque para vir de todo ao tudo,

hás de negar-te de todo em tudo.

E quando vieres a tudo ter,

hás de tê-lo sem nada querer.

Porque se queres ter alguma coisa em tudo,

não tens puramente em Deus teu tesouro.''

Um Éden invertido

A inversão do Éden, isto é, quando o céu vira inferno, quando a tarde vira madrugada assombrosa, quando as estrelas caem, quando os pássaros não cantam mais, etc., se percebe (tal inversão) de maneira bem simples - simples demais:

Ora, Adão não desmatou o jardim, não incendiou as florestas, não extinguiu espécies de animais, não esgotou recursos, não pixou muros, não sujou praças...

Tudo o que ele fez foi 'comer' um fruto que ele sabia ser proibido. Isso foi suficiente para que ele sentisse as chamas do inferno, para que ele adentrasse na assombrosa madrugada de sua alma, visse estrelas caindo sobre si, percebesse a ausência de alegria dos cantos do Éden..

Tudo isso se deu, por um simples 'comer', um simples 'mastigar'...

O Éden vira inferno por pequenas atitudes.

''Mas ninguém viu!'' pode alegar a tentação.

Mas não precisava, a alma de Adão viu, sua consciência sentiu, seu coração disparou.. contudo ele não deu ouvidos..

Os caminhos do homem que o levam em direção ao abismo não têm como característica grandes anúncios de perigos; não tem crateras que o alardeiam do mal; não é feito de mudanças na temperatura do clima.. não! Tudo é como o normal, pois o caminho de vida e morte do homem é o percurso de sua mente e de seu coração.

Foi assim no Éden: nenhuma folha caiu, o sol não esitou, o vento se manteve estável - mas dentro de Adão tudo caiu, a luz do sol escureceu, o simples vento lhe instabilizou...

Há os que arrogam-se muitas vezes ao dizer ''nunca matei, nunca roubei..''. Ora, não é necessário ''desmatar florestas'' nem ''incendiar campos'';

o Éden pode inverter o seu estado a partir de nosso interior, sem grandes anúncios no jornal por grandes infrações por nós cometidas; sem alertas na TV por crimes praticados..

O mal do homem é a coisa pequena que ninguém vê; muito embora a razão humana seja a maior de suas expectadoras, e isso basta.

Mas o oposto também é verdade.

O inferno pode tornar-se céu; entretanto, o mesmo princípio da simplicidade da inversão vigora: não é necessário ''reflorestar jardins e campos'', basta o passo de cada pé - em direção à origem da alma, em direção à Voz que orienta o coração, em direção à Fonte inesgotável de vida...

cada passo, mesmo lento, trará em si um nível de libertação experimentável quase que instantaneamente, isso porque o coração sabe bem o caminho de nossos ''pés''.

Então, fica aqui o conselho: O mal que mata é a coisa pequena que deixo apegar-se nas mangas de minha camisa.

O bem que salva é a coisa pequena que deixo prender-se nos fios de meu cabelo.

05 de junho de 2009

O que vê a minha alma

É como a luz do sol, mas é também como a luz de uma pequena e solitária estrela.

Porque de cada pessoa brota luz própria; e de cada solidão brilha, como céu reluzente, sobre o solitário deserto..

Solidão que transcende o "só", somente para estar em "solitude" com Deus.

É como um horizonte crepuscular a dizer "me retiro.. e escondo-me atrás das colinas de teu coração". Não há noite escura capaz de escurecer o brilho de um sol contido sob a alma.

É como se o crepúsculo e a alvorada se confundissem; como se meio-dia e meia-noite sorrissem em amizade; tempo e eternidade se comprimentassem em cortezia..

É como o canto dos pássaros pela manhã; é como o sono tranquilo de uma criança pela madrugada..

É como um silêncio reverberante.

É uma canção que nina a alma silenciosamente e silencia os ruídos que lhe são lembranças de um pesadelo já desperto pela realidade..

Passou a tempestade..

Após a agitação, o mar então respira, silenciosamente, refletindo o céu reluzente, estrelado...

19 de março de 2009

O que importa está nas mãos de Deus

“A contemplação genuína não implica tensão. Não há razão alguma para que afete os nervos de quem a pratica: ao contrário, os relaxa.

(…) Não há pressão na verdadeira contemplação, pois, quando o dom é verdadeiro, não dependemos dele; não somos escravizados pela ‘necessidade’ de vivenciar alguma coisa.

O contemplativo não busca confirmação da confiança em si mesmo, em sua virtude, em seu estado, em sua ‘oração’. Sua confiança está em Deus, não em si mesmo.

A paz e o ‘repouso’ da contemplação são frutos de uma fé viva na ação da graça divina.

O contemplativo é capaz de abandonar a si mesmo e a tudo mais por saber que tudo o que realmente importa em sua vida está nas mãos de Deus; por saber que não tem de ‘pensar no amanhã’.

Percebe plenamente a mensagem de salvação do Evangelho é pela graça de Deus, não depende do engenho humano.”

The Inner Experience, de Thomas Merton
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Um pensamento para reflexão: “A contemplação não dá as costas à realidade nem foge dela; vê através do ser superficial e vai além deste.

Isto implica aceitar plenamente as coisas tais como elas são e avaliá-las de forma saudável.”

A Experiência Interior, Thomas Merton

Alegria e oração

“À tarde saí para a velha estrebaria com o Livro dos Provérbios e, na verdade, toda a Bíblia; fiquei perambulando pelo mezanino de guardar o feno, onde falta um bom pedaço do telhado. Uma das tábuas do piso, meio podre, cedeu ao meu peso e quase despenquei. Depois sentei e, olhando para as montanhas e as nuvens cinzentas, não consegui ler nada. Quando as moscas começaram a incomodar demais, passeei sem rumo pelo pasto baixo e sentei-me perto do muro lindeiro, na borda de uma banheira deteriorada que ali estava para servir de bebedouro aos cavalos.


Um cano atravessa o muro e a água flui abundante para a banheira, vinda de uma fonte situada em algum lugar do bosque, e ali também não consigo ler. Apenas ouço a água límpida fluindo, olho para o estábulo caindo aos pedaços sobre a colina à minha frente e permaneço pasmado de alegria e oração.”
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Um pensamento para reflexão: “Uma manhã depois da outra, tento estudar o 6º Capítulo de São João e ele é grandioso demais. Não consigo estudá-lo. Simplesmente sento quieto e tento respirar.”


Entering the Silence, Thomas Merton

Nosso ser vivo

“ O eu interior não é uma parte de nosso ser, como o motor em um carro. É toda nossa realidade substancial em seu nível pessoal e existencial mais elevado.

É como a vida, e é vida: é nossa vida espiritual em seu máximo, a vida pela qual tudo mais em nós vive e se move. Permeia e ultrapassa tudo o que somos.

Se está desperto, comunica nova vida à inteligência na qual vive, de modo que esta se torna consciência viva de si mesma: essa consciência não é tanto algo que possuímos; é, antes, algo que somos.

É uma nova e indefinível qualidade do nosso ser vivo.”


Pensamento para reflexão: “ (…) O eu interior é, em primeiro lugar, uma espontaneidade que, se não for livre, não é nada.”


A Experiência Interior, Thomas Merton

Ditos dos antigos Padres do Deserto

* Pai Evágrio disse, "Retirem-se as tentações e ninguém será salvo."


* Pai John disse, "pusemos a carga leve de um lado, que é a auto-acusação, e nos carregamos com um grande peso que é a auto-justificação."

* Pai Isidore de Pelusia disse, "prezem as virtudes e não sejam escravos da glória; pois as primeiras são imortais enquanto que as últimas logo se desvanecem."

Fonte: http://www.padresdodeserto.net/

Nossa semelhança com Deus começa em casa


“Dia luminoso e esplêndido, sol brilhante, brisa que deixa reluzentes todas as folhas e o alto capim marrom. Canto do vento nos cedros. Dia exultante no qual até uma poça no chiqueiro brilha como prata preciosa.

Por fim estou chegando à conclusão de que minha mais elevada ambição é ser o que já sou. Que jamais cumprirei minha obrigação para me superar, a não ser se primeiro me aceitar e, se eu me aceitar plenamente da maneira certa, já terei me superado. Isto porque é o eu não aceito que me atrapalha e continuará a me atrapalhar enquanto não for aceito. Quando ele tiver sido aceito, terei meu próprio degrau para o que está acima de mim. Porque foi assim que o ser humano foi feito por Deus.

O pecado original foi o esforço de se superar sendo ‘como Deus’ – isto é, diferente de si mesmo. Mas a nossa semelhança com Deus começa em casa. Primeiro temos de tornar-nos como somos e parar de viver ‘ao lado de nós mesmos’”.
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Um pensamento para reflexão:

“Minha vocação e tarefa neste mundo é manter vivo tudo o que me é utilmente individual e pessoal, ser um ‘contemplativo’ em sentido pleno e compartilhar isto com outros, permanecer como testemunha da nobreza da pessoa e de sua primazia em relação ao grupo.”

A Search for Solitude, Thomas Merton

Precisamos de prosperidade na teologia, não de uma teologia da prosperidade


"O objetivo final da nossa fé é o de conformarmos os nossos pensamentos com os de Cristo e de permitir a Ele, que pela fé nos habita, servir-se de nós, pensar em nós e em nós viver"
(Tadeusz Djaczer, Meditações sobre a Fé)


Foto: Oração da sexta feira ''Aos pés da cruz''. Comunidade Taizé

Esperando a Palavra de Deus em silêncio


“Nenhum escrito sobre as dimensões da meditação solitária da vida pode dizer algo que já não tenha sido dito pelo vento e pelos pinheiros.”
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“Contemplação é, essencialmente, escutar em silêncio, uma expectativa… Em outras palavras, o verdadeiro contemplativo não é aquele que prepara sua mente para uma determinada mensagem que deseja ou espera ouvir mas sim, aquele que permanece vazio porque sabe que não pode esperar ou antever a palavra que irá transformar sua escuridão em luz. Não pode mesmo prever um tipo especial de transformação. Não requer luz ao invés de escuridão. Ele espera a Palavra de Deus em silêncio e quando obtém a ‘resposta’, não é tanto pelo irromper do mundo em seu silêncio. É pelo seu próprio silêncio repentina e inexplicavelmente revelando-se a si mesmo como uma palavra de grande força, plena da voz de Deus.”


(Contemplative Prayer, de Thomas Merton)

Princípios orientadores da TN

(Para saber do que se trata os princípios abaixo, leia sobre a Teologia da Natureza em http://asombradaarvore.blogspot.com/2011/01/o-que-e-teologia-da-natureza.html )

1º - O homem possui a mesma matéria que a natureza.

2º - O homem e a natureza são irmãos orgânicos.

3º - O poder que a natureza possui reside no homem.

4º - A natureza possui uma razão, uma consciência; o homem possui um espírito.

5º - Deus habita na natureza; Deus habita no homem.

6º - Antes da criação - e, portanto da queda -, Deus já havia se reconciliado com qualquer construção que suas mãos arquitetariam: a natureza e o homem estão cobertos da graça eterna, de modo que mesmo a devastação da natureza e a corrupção do homem encontrarão favor a despeito de qualquer juízo.

7º - Existe uma corrente natural (razão) que orienta a natureza, seus ciclos e estações do mesmo modo que existe uma ressonância espírito-natural que convida o homem a viver em harmonia.

8º - Assim como o homem ara a terra, este deve arar seu coração.

9º - As estações da natureza vêm e vão, assim as estações do homem virão e devem ir.

10º - Assim como a lua reflete a luz solar, o homem deve refletir a luz divina.

11º - O homem deve respeitar o próximo e a si mesmo, pois existe um núcleo divino semeado no seio da terra do ser humano.

12º - Nascimento e morte são pólos iguais, apenas separados por estações.

13º - As enfermidades são como galhos cortados por um machado: o fluxo da vida mantém-se no tronco. Se cortado o tronco, a raiz mantêm-se viva.

O que é a Teologia da Natureza?

A pergunta enseja a construção de um conceito bem delineado, mas os instrumentos de minha obra ainda estão por serem descobertos. O que posso afirmar sobre a Teologia da Natureza é que ela não pretende ser uma doutrina, nem um fundamento de uma nova igreja ou, muito menos uma religião. A Teologia da Natureza (TN) é uma nomenclatura que denominei para algumas conclusões (?) extraídas de meus sentidos, a maioria deles aguçados pelo meu contato com a natureza, outros despertados por algumas poucas literaturas sobre espiritualidade e mística... O que vale dizer é que a TN não tem, em mim, nenhuma influência direta de autores, teses, doutrinas ou religiões. Não busquei esse assunto em lugar algum que não seja aquele decorrente de minhas próprias ''alucinações'' pacificadas pelos - raros - encontros com o Silêncio Absoluto onde tudo é-nos dito na inércia-ativa da contemplação.

Ainda não sei o que a TN é ou será; o que sei é o que ela não é e o que ela não pretende ser. Ela não é ramo do caule panteísta, que afirma que tudo é Deus; nem tampouco é broto do ramo moderno denominada por new age, onde se ensina que o homem é seu próprio Deus.

A TN não pretende ser sistemática nem formalista; mas é quase impossível apresentarmos algo que seja alheio a um sistema e ainda por cima sem uma forma. Eis meu dilema! Não pretendo tornar este assunto científico – apesar dele conter em sua nomenclatura um termo científico (teologia) -; nem apresentá-lo à teólogos ou religiosos, nem exauri-lo por meio de sermões ou seminários. O espírito da Teologia da Natureza encontra seu sentido no exercício da própria vida, sem se dar conta de si, sem caminhar fixado em seus próprios pés, nem para a forma de seu caminhar; antes, respirando o próprio ar, e apenas olhando para frente. A TN tem mais intimidade com o Mistério do que com a certeza.

Estarei apresentando alguns princípios orientadores daquilo que desejo expor como conteúdo da TN. Contudo, vale repetir, tais princípios não se equivalem à cláusulas de nenhuma nova liturgia, de nenhum rito; não pretendem ser nenhuma formulação absoluta acerca de alguma verdade e nem também insuscetíveis de eventuais reformulações. Em cada princípio dos que apresentarei a seguir existe um conteúdo que carece de espaço próprio para sua explanação, e é isso que será feito de forma contínua no decorrer do blog.



(Creio em Jesus como Filho de Deus, como mediador entre Deus e os homens e o único e suficiente Salvador.)
Ver parte 2 dessa reflexão: